Bitso, Foxbit, Mercado Bitcoin (MB) e Cainvest formaram um consórcio para o lançamento da stablecoin BRL1, que terá lastro em reais e em títulos do governo brasileiro. O lançamento nas três exchanges deve ocorrer até o final do ano e inicialmente serão emitidos o equivalente a R$ 10 milhões da criptomoeda. O objetivo é permitir o movimento de recursos entre exchanges com a cripto, eliminando a necessidade de incluir um banco nessa operação para a movimentação de reais.
De acordo com a Bitso, a emissão dos R$ 10 milhões será de uma só vez e se baseia na demanda imediata estimada. O foco da BRL1 são os clientes de varejo. A stablecoin será implementada inicialmente nas redes Ethereum e Polygon,
“Essa configuração proporciona uma camada extra de segurança e estabilidade para nossa stablecoin, algo que ainda não fora atingido por iniciativas similares. Estamos construindo todos os detalhes deste projeto com muito cuidado para que a BRL1 beneficie o máximo de pessoas e empresas que operam no Brasil e explore o potencial das stablecoins em promover transações locais e pagamentos internacionais mais baratos, rápidos e transparentes”, diz Bárbara Espir, country manager da Bitso no Brasil.
Segundo Ricardo Dantas, CEO da Foxbit, em um cenário desafiador para novas tecnologias, onde ainda há fricção entre o ecossistema cripto e o sistema financeiro tradicional, “essa stablecoin tem o potencial de ser o principal catalisador e redutor dessa fricção”. O consórcio tem a expectativa de chegar a 100 milhões de BRL1 emitidos em um ano, cooperando com outras iniciativas como o Drex, afirmou o executivo. A Foxbit é uma das empresas que participa do piloto do Drex.
A Cainvest é uma empresa de serviços financeiros para instituições bancárias nas Ilhas Cayman e é a maior provedora de liquidez para o mercado institucional de criptomoedas no Brasil. Seu papel é o de fornecerá liquidez nos pares BTC e ETH que serão listados contra a BRL1 nas três exchanges, assim como outros pares a serem futuramente listados, explicou Charles Aboulafia, CEO da empresa.
O consórcio contará com parceiros estratégicos como a Fireblocks, que proverá a tecnologia para tokenização e custódia da stablecoin.
Site da Publicação
blocknews
Data da Publicação
8 de ago. de 2024
Autor
Claudia Mancini
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